http://www.cefid.udesc.br/?idNoticia=2813

Professores Soraia da Luz e Franciso Berral de la Rosa
A professora Soraia Cristina Tonon da Luz, doutora em Fisioterapia e
pesquisadora do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid) da
Udesc, divulgou nesta segunda (27), resultados preliminares de pesquisa
concluída em dezembro sobre “dor fantasma” em amputados, em parceria com
a Universidade Pablo de Olavide (UPO), de Sevilha, Espanha. Após a
análise de 52 casos de pacientes espanhóis que continuam sentido “dor”
em membros que já foram amputados, a equipe concluiu que a medicação
contínua não é efetiva e sugeriu uma abordagem multidisciplinar para o
tratamento.
O estudo foi financiado pela Fundación Mapfre e apoiado pela Associação Nacional de Amputados da Espanha (Andade). A pesquisa partiu de uma tese de doutorado defendida pela professora Soraia na universidade espanhola, em dezembro de 2010, e teve a participação também fisioterapeutas da Clínica Educa a Dor, de Florianópolis. A região escolhida para o estudo, no norte da Espanha, tem uma alta incidência desses casos. Os dados foram coletados junto a pacientes de hospitais em Sevilla, Santiago de Compostela e Valladolid.
Abordagem múltipla
“O mais recomendável é uma participação efetiva do paciente em programas multidisciplinares com o propósito de combater precocemente a aparição ou a persistência do sintoma de dor”, explica Soraia da Luz. Para a pesquisadora, o estudo comprovou que as implicações sociais para o paciente são profundas. “A percepção da dor tem forte impacto na dimensão emocional das pessoas, com altos graus de ansiedade, estado de depressão ou pensamentos e sentimentos negativos em várias situações vividas com a dor”.
Em maio de 2011, a professora Soraia da Luz viajou à Espanha para a coleta de dados. Em outubro, seu colega espanhol, professor doutor Franciso José Berral de la Rosa, diretor do Departamento de Esporte e Informática da UPO, esteve no Cefid/Udesc para que os dois pudesse analisar os dados. A pesquisa tenta buscar respostas sobre a origem e tratamento da dor fantasma, investigando a relação com a história do paciente, a técnica cirúrgica, variação da freqüência cardíacada e até com o clima. O estudo, com uma abordagem biopsicossocial, deve gerar vários artigos científicos para periódicos internacionais.
Medicação não elimina “dor fantasma” em amputados, conclui pesquisa de professora do Cefid/Udesc
Estudo tem participação de pesquisadores do Brasil e Espanha

Professores Soraia da Luz e Franciso Berral de la Rosa
O estudo foi financiado pela Fundación Mapfre e apoiado pela Associação Nacional de Amputados da Espanha (Andade). A pesquisa partiu de uma tese de doutorado defendida pela professora Soraia na universidade espanhola, em dezembro de 2010, e teve a participação também fisioterapeutas da Clínica Educa a Dor, de Florianópolis. A região escolhida para o estudo, no norte da Espanha, tem uma alta incidência desses casos. Os dados foram coletados junto a pacientes de hospitais em Sevilla, Santiago de Compostela e Valladolid.
Abordagem múltipla
“O mais recomendável é uma participação efetiva do paciente em programas multidisciplinares com o propósito de combater precocemente a aparição ou a persistência do sintoma de dor”, explica Soraia da Luz. Para a pesquisadora, o estudo comprovou que as implicações sociais para o paciente são profundas. “A percepção da dor tem forte impacto na dimensão emocional das pessoas, com altos graus de ansiedade, estado de depressão ou pensamentos e sentimentos negativos em várias situações vividas com a dor”.
Em maio de 2011, a professora Soraia da Luz viajou à Espanha para a coleta de dados. Em outubro, seu colega espanhol, professor doutor Franciso José Berral de la Rosa, diretor do Departamento de Esporte e Informática da UPO, esteve no Cefid/Udesc para que os dois pudesse analisar os dados. A pesquisa tenta buscar respostas sobre a origem e tratamento da dor fantasma, investigando a relação com a história do paciente, a técnica cirúrgica, variação da freqüência cardíacada e até com o clima. O estudo, com uma abordagem biopsicossocial, deve gerar vários artigos científicos para periódicos internacionais.
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