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Gilberto Dimenstein - dor crônica e formação dos profissionias da saúde


20/10/2010 - 08h21

Ignorância dói

Sempre tento mostrar aqui os vários custos da ignorância, reflexo de nosso precário sistema educacional. Um deles dói. Literalmente. Muita gente sofre desnecessariamente apenas porque não conhece as doenças que provocam dores crônicas e não sabe como se tratar --e, pior, nem muitos médicos estão devidamente preparados para tratar esses pacientes com dores permanentes nas articulações, cabeça ou coluna.
É o que mostra uma experiência de internet, feita com a ajuda do departamento de telemedicina da USP, que tenta explicar didaticamente as dores crônicas (o detalhamento está nowww.catracalivre.com.br) além de mostrar uma série de locais em que as pessoas podem se tratar gratuitamente --inclusive com psicanalistas.
Por falta de informação sobre essas doenças, pacientes retardam o tratamento e, muitas vezes, acabam ficando depressivas, ansiosas, com sérios distúrbios mentais. Nem os médicos saberiam entender direito esses pacientes, complicando o problema. Sem contar a precariedade do atendimento do serviço público.
Esse trabalhado de telemedicina foi baseado em pesquisas mostrando que apenas conhecer os sintomas com mais precisão ajudaria a reduzir a dor, facilitando o tratamento.
Como nesta semana estamos comemorando o Dia do Médico, essa informação serve como símbolo do conhecimento para a cura.
Transporte isso para a política, lembre quantos Tiriricas elegemos e sustentamos e veja quantas dores de cabeça poderíamos evitar.
Gilberto Dimenstein
Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário daFolha. Escreve para a Folha.com às segundas-feiras.


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