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Enxaquecas, migrânias, cefaléias do tipo tensional e de outros tipos .... Por que tantos nomes para a dor de cabeça?

Dor de cabeça, dados da Organização Mundial da Saúde apontam que mais de 90% das pessoas devem sofrer ao menos uma vez na vida uma crise com dores de cabeça. Estas dores estão entre as mais frequentes na população e representam pouco mais da metade do motivo de consultas ao neurologista.

O que diferencia as dores de cabeça variam desde o local da dor (nas temporas, de um lado só, dos dois lados, no fundo dos olhos, em forma de capacete), o tipo de dor (pulsante, latejante, contínua, intermitente) até os fatores que desencadeiam ou pioram a dor (luz, barulho, odores) e as possíveis causas da dor. As mais comuns são as enxaquecas e cefaléias do tipo tensional.



Se por um lado as cefaléias do tipo tensional têm um fator biomecânico com desequilíbrio muscular, possível compressão de nervos, associados a má postura. Por outro lado, vários pesquisadores apontam desequiblíbio neurofisiológico na modulação (interpretação) da dor.

Embora receba vários nomes, classificada sob vários termos, o impacto psicossocial e limitação física causados pelo sintoma são muito parecidos entre elas.

A dificuldade de concentração ou de manter o foco em uma conversa, e as vezes até mesmo dificuldades de locomoção (dirigir um carro ou caminhar). Quem sofre de dor de cabeça reduz sua participação em eventos sociais, tende a isolar-se, no escuro, no silêncio, tentando controlar ao máximo os estímulos externos para controlar a dor...

Vários tratamentos para cada tipo de dor de cabeça, mas todos com um mesmo objetivo:  aliviar o sintoma para permitir melhora na qualidade de vida!


Juliana Barcellos de Souza - Geovana Regis

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